segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ótima!

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica...e viu que estava ao lado de um...passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

- Qual o problema, senhora?, pergunta uma comissária.

- Não está vendo? respondeu a senhora.

- Vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra poltrona.

- Por favor, acalme-se, disse a aeromoça. Infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos alguma disponível'.

A comissária se afasta e volta ... alguns minutos depois.

- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe econômica'.

E continuou:

- Temos apenas um lugar na primeira classe.

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

- Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias,o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável .

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

- Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe.

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pagando a lingua

Bom, tá difícil arrumar tempo pra manter isso aqui atualizado.
Tudo bem que 99,9% das pessoas que dizem isso (inclusive eu), na verdade estão é com falta de assunto pra criar um post, mas dessa vez o problema é o tempo meeeeesmo!
Por isso, estou a alguns dias ensaiando pra postar aqui meu pedido de desculpas a cidade de Barueri. Sim, vcs devem se lembrar que a um tempo atrás eu postei aqui duas situações horríveis que presenciei nessa cidade, e que me fizeram pensar que essa cidade é composta por pessoas frias e egoistas.
Sabe quando nossa mãe diz assim "Fulano, não diz isso que vc vai acabar pagando sua lingua"?
Pois bem, hj eu que pago a lingua.
Retirem o que eu disse sobre Barueri! Tive duas demonstrações de total solidariedade nessa mesma cidade, o que fez com que eu mudasse meu conceito.
Uma foi a algumas semanas atrás. Meu pai estava super feliz em ter conseguido terminar de pagar as 144 prestações do apartamento onde ele, minha mãe e minha irmã moram, e me chamou para tomar uma cervejinha pra comemorar. Aqui em Alphaville o trânsito é constante, e piora mais ainda ao término da semana. Como era uma sexta-feira, essa região estava um caos. E eu iamginava quantos milhões de ônibus teria que tomar para chegar a casa dos meus pais, que fica no Butantã.
Quando terminou o expediente eu fui para o salão que costumo frequentar aqui, e iniciei minha "rotina de embelezamento" que faço semanalmente, só que dessa vez além da manicure e pedicure, tbm fiz depilação.
Imaginem a cena: sexta-feira, final da tarde, cansada, calor de 50º C, meu pé estava crescendo dentro da Melissa, fiz a sessão de tortura depilação, e ainda tinha um longo caminho a percorrer em meio ao caos que estava instalado na região.
Desci as escadas do salão em direção ao caixa e perguntei para a menina:
-Fátima, vc sabe se passa algum ônibus Vila Yara, aqui? Preciso ir para o Butantã e se não tiver ônibus pra lá, eu to lascada pq vou ter que pegar uns 3 ônibus pra chegar na minha mãe.
-Xiiii, Mayara! Ter até que tem, mas ele passa lááááá pra baixo, e além de demorar pra passar, o percurso dele é quase uma viagem e ele vem com gente saindo pelo ladrão.
Eu dei aquele sorriso amarelo, agradecendo a informação e então uma das manicures diz:
-Mayara, ela (a moça que estava fazendo as unhas com ela) disse que está indo pra Vila Yara e se vc quiser ela te dá uma carona!
Pensei, "como assim???, ela nem me conhece???" mas não pensei duas vezes e respondi:
-Putaquelpariu! Claro que eu quero!
E então, conheci a Ana Claudia, a alma bondosa que me salvou naquela sexta-feira, sem nem me conhecer, sem nem saber de onde eu vim, sem nem querer dividir o pedágio da Castelo pedagiada! Em 15 minutos eu estava na Vila Yara. Tempo esse que eu demoraria só para chegar até o ponto que passava o tal do ônibus.

A outra situação solidária foi na semana passada.
Como os ensaios da Bateria estavam ocorrendo ás quartas, por conta dos jogos ás terças, eu sai do serviço naquela quarta-feira e fui pegar o ônibus intermunicipal Armênia, pois apesar do tempo que perco no trânsito da Marginal e do preço de R$ 5,75 cobrado pela passagem, o ônibus é super confortável e me deixa na porta da quadra.
O ônibus passou, dei sinal e entrei. Quando estou pegando o dinheiro na carteira para pagar, uma moça atrás de mim diz:
-Posso passar o cartão pra vc?
Então eu pensei: td bem, ela passa o cartão e eu pago pra ela.
-Pode-eu disse.
Ela passou o cartão e quando fui entregar o dinheiro, ela disse:
-Não precisa, eu tenho bastante crédito, ai se fica com muito crédito tenho medo de bloquearem o cartão.
Eu achei que fosse pegadinha, afinal, se nem nesses busão de SP que custam R$ 2,30 ninguém faz isso, pelo contrário, fazem de tudo pra não pagar, passar por baixo, etc...imagina um busão como esse, com passagem de R$ 5,75, ou seja, mais que o dobro dos busão de SP. Vc pagaria assim, espontâneamente para um desconhecido?

É, realmente preciso me redimir.

Desculpa aí, Barueri!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Só a Hayka é capaz de fazer isso...

Ai...que domingo a Hayka comeu o brinco de argola da Alice e agora ela está LI-TE-RAL-MEN-TE cagando bolinhas! =/

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reencontro no Samba da Meirinha

Vcs se lembram que a alguns dias atrás eu disse que tinha umas coisinhas legais pra contar aqui no blog?
É, finalmente consegui um tempinho para escrever aqui sobre uma dessas coisinhas legais.

No dia 21/10 foi aniversário da Malu, uma grande amiga que tenho desde a época do colégio. Posso dizer tranquilamente que ela, assim como mais duas amigas também da época, são pessoas que nunca sairão da minha vida. Daquelas amizades que as vezes vc fica um tempão sem ver, sem falar, mas quando nos encontramos, parece que nunca houve esse afastamento. Antes, estudávamos e trabalhávamos juntos: eu, Malu, Thalyta (a outra amiga) e meu irmão.
Infelizmente um dia somos obrigados a tomar outros rumos e a diversão dá lugar a obrigação. Foi assim que nos afastamos fisicamente. Quer dizer, esse foi um dos motivos, pois houveram outras situações na época que colaboraram para essa situação, mas sempre involuntário a nós.
Depois de muitos anos sem comemorar o aniversário da Malu com ela, fui intimada a dar o ar da graça nesse ano.
O local escolhido era "Samba da Meirinha". Aproveitando que o aniversário da Joyce (um outra amiga, tbm da época) é um dia antes do da malu (20 de outubro), as duas escolheram esse local por indicação de alguns amigos.
Confirmada a presença, a preocupação das meninas era em dar as orientações passadas pela dona do recinto, a tal Meirinha: o samba começa cedo (19 hs) e termina cedo (00 hs), o couvert é R$ 8,00 e a cerveja (de garrafa) custa R$ 4,00, é proibido usar drogas no local e fazer bagunça e gritaria, pois atrapalham os músicos e as pessoas que querem ouvir o samba.
Ok! Diante de tantas recomendações, fiquei em dúvida se estávamos comemorando um aniversário ou a fazendo um "remember" da época do colégio.
O samba, localizado da Fradique Coutinho (Vila Madalena) pode confundir por sua faixada. É, na verdade não tem faixada, trata-se de uma portão como de uma casa comum. Ao apertar a campainha, uma senhora faz a recepção, abrindo as portas do local que mais parece uma casa qualquer. Adentrando a "garagem da casa", do lado esquerdo um senhor comanda uma churrasqueira bem a moda churrasco-de-domingo-feito-pelo-seu-pai, e logo á frente um outro senhor sentado em uma mesinha e uma cadeira, faz o seu papel de caixa, cobrando o couvert e vendendo as fichas para a cerveja e para o churrasco (sim, o churrasco é vendido para o público).
Após pagar nosso couvert e garantir algumas fichar para a geladinha, continuamos a adentrar "a garagem da casa", que é repleta de mesinhas a cadeiras, e um público bem "cult". Seguindo o som que vinha do fundo do quintal (!), encontramos a roda, composta por homens e mulheres, que cantavam e tocavam um sambinha de uma qualidade que a um bom tempo eu não (ou)via.
Essa simplicidade do lugar, faz com que todos se sintam super á vontade, praticamente no quintal de sua própria casa, só que a diferença é que aquela roda de samba, certamente vc não tem em casa.
A partir dai comecei a entender as inúmeras recomendações da dona da casa, que gosta de preservar a qualidade do lugar, á divulgar a casa, pois mesmo que escondida e sem divulgação, a "garagem" ficava cada vez mais cheia de pessoas atrás do bom samba.
Fiquei surpresa ao saber que no meio de um dos bairros mais badalados de SP, atrás um portão comum azul, existe algo tão bom, e descobri que aquilo vai além do tal Samba da Meirinha. Ali é o chamado Clube Etílico Musical, ou o clube para quem gosta do que é bom, como diz a Dona Meirinha. Após um curto bate-papo com ela, fiquei mais curiosa ainda em saber mais sobre esse lugar, que além do samba, também é palco de saraus e apresentações artísticas.
Ela diz que prefere apenas a divulgação boca-a-boca, simples como a casa.
Pesquisei na internet, e realmente não há sites sobre o local, mas há uma comunidade no Orkut e algumas matérias, como esta:

"Um clube diferente! Criado para resgatar e promover a cultura brasileira, o Clube Etílico Musical é uma dessas coisas surpreendentes da Vila Madalena. Quem chega ao portão azul na Fradique Coutinho não imagina que por detrás dele haja gente simpática ouvindo e tocando música de qualidade; um clube para quem gosta do que é bom. Tudo começou quando o espaço abrigava uma lavanderia. Mary Lúcia Prado - a Meirinha -, e o pianista e compositor Paulo Muniz, ou Kanneco, costumavam reunir os amigos depois do expediente para um bom churrasco.
Segundo eles, a idéia inicial era fundar um Clube da Cachaça, não muito comum por aqui. Porém, como as pessoas gostam mesmo de uma boa cervejinha para acompanhar o churrasco, nada mais apropriado do que um Clube Etílico, dando espaço para todo mundo. O gosto por música de qualidade, como samba, chorinho e MPB, também fez com que mais e mais músicos fossem se reunindo e então nasceu o Clube Etílico Musical (C.E.M.). “Nossa música é muito rica e não podemos deixar que isso se perca”, diz Meirinha. “Aqui, além de música, temos espaço para outros eventos culturais como saraus e apresentações de novos talentos”. Tudo no Clube é muito simples. Ao chegar, basta bater no portão que logo, logo alguém vai atender. Geralmente um amigo ou parente do músico que está se apresentando no dia, e que faz às vezes de recepcionista, afinal, a renda da portaria é o cachê do artista. No fundo da garagem, coberta e com mesinhas, fica o palco. Kanneco, às vezes, vai pra o piano e dá um show a mais Meirinha recebe os amigos e conversa com quem vai pela primeira vez ao Clube. Enfim, a gente se sente em casa. Quando o show começa, só fica parado quem quer. De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola e Chico Buarque, a música rola solta, bonita e com muita qualidade. “E a música seleciona mais do que qualquer coisa”, lembra Meirinha. “Se você gosta de música clássica, por exemplo, você não vai aonde toca rock. Quem vem aqui já sabe o que veio fazer, de um modo geral”. Ela acrescenta ainda que “tem muita gente boa que não é divulgada. É um trabalho de formiguinha ajudar a apresentar esses bons músicos”. É por isso só vai ao Clube quem conhece alguém do Clube. A propaganda é boca a boca e tem dado certo. Mas Meirinha avisa: “Não somos bar, tanto que nosso serviço é bem básico, com cerveja, caipirinha e uísque. E temos só três tipos de churrasco: carne, lingüiça e queijo. E batata frita. E acabou!”. E ainda assim a “família” cresce! Cresce tanto que já conta com 50 sócios. E frutifica: em 2002 foi criado o “Filho da Mamãiss”, bloco carnavalesco que sai pela Vila Madalena 15 dias antes do Carnaval. No último desfile reuniu cerca de 500 integrantes. Folia garantida, com kit bloco que dá direito à camiseta vale-chope + CD + cachacinha personalizada. Quer conhecer? Às sextas-feiras o espaço é reservado para vários tipos de música. No sábado, é a vez da roda de samba, com dois grupos diferentes: Perna de Cobra e Novos Boêmios. Aos domingos, esporadicamente, tem chorinho. O Clube Etílico Musical abre às 18h30 e a entrada é de apenas cinco reais. Ah! E os ensaios do bloco já estão para começar. Quem quiser participar da folia ou mesmo descobrir o Clube basta entrar em contato com Meirinha. Diversão garantida."

Após tantos anos sem comemorarmos seu aniversário juntas, a Malu não podia ter escolhido lugar melhor. Além do ambiente, rolou um reencontro com nossas amigas da época, amigas que mantemos contato á quase 15 anos.
Foi bom demais! Eu "recomendiu"...rs*

Thalyta, Carol, Malu, Joyce e eu


Malu e eu